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segunda-feira, 6 de junho de 2011

E no Mundo de Majstra...


Hoje eu começo os posts sobre as sessões que nós tivemos. Já foram três e estarei apresentado uma parte aqui. Espero que gostem...



Dia 1 de Decembro do Ano de 527 no Segundo Calendário Humano (2º CH).

Quando a noite atinge seu auge, são poucos aqueles que ainda estão acordados para vislumbrar sua beleza. Ela é perigosa e trás consigo o medo em muitos aldeões, e até mesmo em aventureiros. Mas esta fora diferente. Aqueles que estavam acordados tiveram um presente enviado pelos Deuses – diziam os rumores nos dias seguintes – uma estrela vermelha vinha dos céus para dar inicio a uma nova era.


Dentre todas as pessoas acordadas, duas se destacavam pelo seu linguajar distinto e suas aparências. Estes habitavam o norte e pertenciam a raças diferentes. A primeira estava junto a uma tribo que vagava de terras em terras. Durante estas andanças, eles pararam na Vila dos Pescadores para reabastecer seus mantimentos e um dos homens avistara a estrela de lá. Já a segunda, há dias andava sem rumo. Agora, próximo a costa, ele repousava em meio ao frio, mas estar ao relento nesta época não era para qualquer um. As terras do norte eram ingratas e não propiciavam sobrevivência, mesmo para aqueles que viviam por lá há décadas. E graças a estrela, ele encontrou um rumo a seguir, deixando seu descanso para dias melhores. Ele então seguiu sua viagem a noite inteira até encontrar civilização.

A vila era pequena e singela, contudo também era o ponto mais rápido de ligação com a região de Mezo para os moradores do noroeste de Arkto. Lá existia um pequeno navio que fazia a travessia duas vezes por mês. Só que infelizmente para uns e felizmente para outros, ele só estaria disponível em dois dias. O que dera tempo para todos conhecerem as tavernas e estalagens do local, todos feitos em madeira e recobertos por pelagens. Uma arquitetura típica para pescadores, só que nesta época era escondida pela neve. Todas as tentativas para esquecer o frio eram praticamente inválidas. Apenas alguns bons goles de rum e uma lareira acesa conseguiam aliviar temporariamente.

Os dois dias se passaram e como havia sido previsto, o navio chegou às costas da vila. Logo os que queriam atravessar embarcaram e esperaram pela hora da partida. Não tardou para acontecer e assim, foram 7 dias de viagem. O frio diminuía conforme se aproximavam da outra costa, mas ainda não fazia com que passasse a sensação térmica. De muitos graus Celsius negativos até próximo a zero fora a variação. Para eles, era mais que o suficiente para considerar o tempo agradável.

O destino do barco era Belo Som. Uma cidade do outro lado da bacia cuja arquitetura e tamanho era completamente diferente. Suas construções eram feitas em pedras e suas ruas pavimentadas igualmente. Só a calmaria que permanecia a mesma. Pelo menos até um homem com estatura a cima dos dois metros, com cabelos e barbas loiras e um enorme machado descera do navio. Não chegara a instalar uma confusão, mas todos tiverem receios em ficar na frente daquele gigante. Depois foram descendo um a um, mas nenhum chamara tanta atenção quanto o primeiro. Até mesmo um homem esguio com seu rosto fino, manto com capuz e um bordão na mão, fizera tanto alarde.

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