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terça-feira, 26 de julho de 2011

E no Mundo de Majstra...


Mais um post da série Majstra para vocês. Espero que gostem.



Dia 11 de Decembro do Ano de 527 no Segundo Calendário Humano (2º CH).

Na manhã seguinte a chegada do barco os dois homens do norte ainda chamavam a mesma atenção. Eles foram “obrigados” a passar a noite, pois uma caravana só partiria pela manhã para a Cidade de Anaso - a cidade mais próxima na direção que a estrela havia caído. E lá foram os dois novamente. Ainda sem trocar uma palavra sequer.

Mais uma vez se passaram sete dias. As carroças eram puxadas por dois cavalos cada, tendo ao todo 10 deles. Nada muito confortável, mas se fossem a pé, demorariam em torno de quatro dias a mais. E nestes tempos, cada dia podia ser crucial na empreitada. Estes dois aventureiros estavam exatamente dezesseis dias atrasados. O bastante para qualquer grupo conseguir informações sobre esta tal estrela. Os boatos, porém, já era algo que chegara até mesmo em Belo Som. Lá diziam sobre o poderio que ela poderia trazer para a confecção de novos itens e da dádiva que seria regressar com um pedaço que fosse para suas terras.

De uma estrada tranqüila a um campo de batalha. Sons de metais se batendo tomavam conta dos ouvidos de todos e logo a caravana veio a parar. Nestas terras existia o medo de emboscadas feitas pelos humanóides primitivos. Algo incomum para as terras gélidas de Arkto, mas para os habitantes dali era o suficiente para dar a volta e fugir o mais rápido que pudesse. Para os dois, foi a primeira visão da aventura e assim, pularam da carroça em direção ao perigo.

A primeira visão fora assustadora. Uma longa grama vermelha tomava conta dos olhares e cada vez mais se estendia. Por cima dela jazia corpos sem braços, sem cabeça, de todas as formas que puderam perceber. Incontáveis corpos para apenas dois monstros. Estes que vestiam armaduras primitivas e possuíam quase 2 metros de altura. Seus corpos cobertos por pelos escondiam sua massa muscular avantajada. Em suas mãos, escudos e espadas igualmente trabalhadas.
O homem que era ainda maior que as bestas, parte em velocidade numa fúria inigualável. Su arma que estava embrulhada em panos rapidamente é sacada de suas costas e num golpe lateral vai em direção a criatura, deixando o pano voar no caminho mostrando-se ser um machado enorme. Mas para a surpresa do bárbaro, o machado encontrou apenas o escudo, evitando a morte do inimigo. Neste momento a outra criatura vinha berrando palavras inteligíveis no encontro do gigante, mas seus passos são interrompidos por uma oração estranha. De repente ele estava parado, sem ação. Lá trás, o magricelo ainda estava com as mãos estendidas e com uma cara de poucos amigos.

Era claro que o bárbaro não iria perder esta oportunidade e logo trouxe seu machado na horizontal, encontrando seu inimigo no caminho. O machado encontrou um ponto fraco entre as duas pernas da criatura, parando próximo ao peito. A besta já ia caindo completamente dilacerada quando a outra veio pelo lado e conseguiu desferir um ataque certeiro nas costas do combatente. Ao mesmo tempo um pequeno projétil brilhante acerta a criatura abrindo uma oportunidade ao bárbaro. Ele volta com seu machado na vertical cortando a última ao meio.

O bárbaro então urra por causa da batalha e pela dor, virando-se na direção da última pessoa restante. O magricelo que fazia truques com suas palavras e mãos.

Próximo capítulo: Quem são estes dois homens?

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